quarta-feira, 20 de abril de 2011

Empresas oferecem vagas para engenheiros, jovens e experientes






RIO — Novas oportunidades para engenheiros, em diferentes especialidades, estão surgindo no mercado. As empresas buscam tanto recém-formados como profissionais que estão há mais tempo no mercado. A Alcoa Alumínio, subsidiária da Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio, por exemplo, está com inscrições abertas para o Programa Novos Engenheiros Alcoa América Latina e Caribe. São aproximadamente 40 vagas para atuação em Itapissuma-PE, São Luís-MA, Juruti-PA e Poços de Caldas-MG.
Já a Basf, empresa química de origem alemã, com 3.800 funcionários no Brasil, está oferecendo cinco vagas, também para jovens engenheiros, que vão atuar em São Bernardo do Campo e Guaratinguetá (SP). A duração do programa é de dois anos.
A Sabb Coca-Cola, empresa formada pela Coca-Cola Brasil e seus fabricantes regionais, seleciona engenheiros de projetos jr. para sua unidade fabril no município de Linhares (ES). Para se candidatar às vagas, é necessário ter conhecimento em indústria de bebidas e atuação em departamento de engenharia, gestão de projetos industriais, superior completo em engenharia mecânica, elétrica ou civil.
Por último, a IWC Indústria e Engenharia está selecionado engenheiros em segurança no trabalho para atuar em Macaé, no Norte Fluminense.
Alcoa Alumínio
Podem participar engenheiros de qualquer especialidade da área de engenharia e que concluíram a graduação de dezembro/2008 a dezembro/2010, tenham conhecimento intermediário da língua inglesa (outros idiomas serão diferenciais) e interesse pelo desenvolvimento profissional em carreira técnica. Os interessados devem fazer a inscrição pelo site da companhia .
O programa tem como objetivo formar profissionais para atuação em diversas áreas técnicas da companhia. Os selecionados participarão de um programa de desenvolvimento profissional, com duração de 18 meses. A cada seis semanas os profissionais passarão por treinamentos em áreas técnicas, comportamental e de negócios. Participarão também de um programa de mentoria e terão a oportunidade de conhecer e desenvolver projetos em outras localidades da Alcoa no Brasil, Jamaica e Suriname.
O processo de seleção é feito em três etapas. Após o término das inscrições, são realizadas avaliações qualitativas e quantitativas dos inscritos. Em seguida, iniciam-se as dinâmicas de grupo para os participantes selecionados. Depois dessa etapa os candidatos passam por testes de inglês. O início do programa está previsto para maio.
Basf
Os candidatos devem estar graduados entre dezembro de 2008 e junho de 2011 no curso de engenharia, nas seguintes especialidades: bioquímica, controle e automação, eletrônica, eletrotécnica, eletroeletrônica, elétrica, industrial, materiais, mecatrônica, mecânica, petróleo, petroquímica, processos, produção industrial, química e química industrial, além de inglês fluente. Espanhol e alemão são desejáveis.
As etapas do processo incluem inscrições, análise quantitativa e qualitativa, testes on-line, inglês e raciocínio lógico, laboratório de competências, teste oral de inglês, painel de negócios e entrevistas finais.
As inscrições devem ser feitas pelo site do programa.
Sabb Coca-Cola
Para se candidatar às vagas, é necessário ter conhecimento em indústria de bebidas (áreas da indústria) e atuação em departamento de engenharia, gestão de projetos industriais, superior completo em engenharia mecânica, elétrica ou civil. Também são necessários conhecimentos em GMP, ISOs (9000, 18000 e 22000) / Ferramentas de informática: Excel (macros e planilhas dinâmicas). Acess, Project, SAP e AutoCad, interpretação de desenhos, projetos arquitetônicos, civis, mecânicos, elétricos, hidráulicos e processos.
Também há outras oportunidades para profissionais graduados em outras especialidades da engenharia. Para o cargo de analista de meio ambiente pleno, pode concorrer quem tem curso superior completo em engenharia ambiental, de produção ou química, com vivência na área ambiental ou na de gestão. Já para as vagas de supervisor de serviços sociais, podem concorrer engenheiros civis, com conhecimento em gestão de serviços gerais.
Os interessados devem encaminhar o currículo para o e-mail selecao@sabbko.com.br ou enviá-lo pelo correio, preenchendo no envelope as seguintes informações: SABB – Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil / A/C.: Recrutamento e Seleção/ Endereço: Fazenda Giuclube, s/n – Linhares – ES – 29900-000. Os selecionados serão convocados pela empresa para participar de dinâmicas de grupo e entrevistas com Recursos Humanos e os gestores da SABB Coca-Cola.
IWC Indústria e Engenharia — A empresa busca profissionais com experiência na função, que residam em Macaé e que se destaquem em sua área de atuação. Para concorrer às vagas de engenheiro em segurança do trabalho, o candidato deve possuir ensino superior completo. A jornada de trabalho é de oito horas diárias, de segunda a sexta-feira. Além de salário compatível com o mercado, a empresa oferece vale-transporte, refeição no local de trabalho e plano de saúde. Além do cargo de engenheiro em segurança do trabalho, a empresa seleciona profissionais para as funções de encanador industrial, soldador, eletricista, auxiliar de qualidade , técnico em segurança,operador de ponte, técnico de documentação, técnico de materiais, técnico de planejamento, almoxarife, lixador , auxiliar de serviços gerais, ajudante, torneiro mecânico, auxiliar administrativo, secretária, motorista e administrador. No total, estão sendo abertas 200 vagas, todas efetivas e para início imediato. A seleção será feita através de análise de currículo e entrevistas. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail rh@iwcengenharia.com.br, informando no campo assunto a pretensão salarial ou comparecer à sede da IWC, que fica localizada na Rua Albino Soares, 58, centro, Macaé. As inscrições podem ser feitas durante todo o mês de abril.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sadia vai indenizar empregado que perdeu braço em máquina de moer carne

A Sadia S.A. foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 68.400 a um empregado que teve o braço esquerdo amputado ao operar uma máquina de moer carne numa das instalações da empresa em Santa Catarina, e deverá ainda pagar pensão mensal vitalícia equivalente a 30% de seu salário. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a recurso de revista da empresa contra a condenação, imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC). 

Segundo o relato do empregado, seu braço ficou preso ao “caracol” do equipamento ao colocar carne no moedor. Ao tentar reverter a decisão, a Sadia afirmou que o acidente ocorreu exclusivamente por culpa do trabalhador, “que foi imprudente ao introduzir as mãos na máquina de moer carne”. As testemunhas ouvidas na fase de instrução confirmaram que a matéria-prima tinha de ser empurrada na máquina com as mãos, sem a utilização de qualquer instrumento, e a própria testemunha da empresa afirmou que, apesar de haver uma pá para auxiliar a operação, a atividade era eventualmente realizada manualmente. 

Ao recorrer ao TST, a empresa afirmou ter adotado “todas as medidas preventivas necessárias” para que o trabalhador “soubesse exatamente a conduta que deveria adotar para a realização da tarefa, mas ele optou por ignorá-las”. Mas o relator do recurso, ministro Horácio de Senna Pires, assinalou que o enquadramento jurídico a ser conferido nessa instância recursal extraordinária tem como base a descrição dos fatos apresentada pelo Tribunal Regional, uma vez que a jurisprudência do TST impede o reexame de fatos e provas. E, no caso, o TRT12 concluiu pela caracterização da culpa da empresa, pois a conduta do trabalhador “era ordinariamente praticada e aceita na empresa” e, “dada a potencial lesividade da máquina em que ocorreu o acidente, os cuidados com a segurança dos trabalhadores deveriam ser reforçados para evitar a ocorrência de tais infortúnios”. 

Quanto ao valor da indenização, a Turma entendeu que o TRT12, ao fixá-lo, levou em conta a gravidade do dano, a culpa da empresa e suas condições econômicas e financeiras. A Sadia questionou a possibilidade de cumulação de danos morais e estéticos, com a alegação de que configuraria “enriquecimento ilícito” do empregado. No caso, o relator observou que o TRT não resolveu a matéria sob a ótica da possibilidade de cumulação dos danos nem foi instado a fazê-lo ao examinar embargos declaratórios. A matéria, portanto, não foi prequestionada pela empresa nas instâncias inferiores, não cabendo mais fazê-lo agora. 

A empresa tentou impugnar, ainda, a condenação a pensão vitalícia, sustentando que o empregado “não teve redução de sua capacidade de trabalho”, pois continuou a trabalhar na empresa depois do acidente, sem perda do vencimento. Também aqui, o TRT12 deixou registrado que, de acordo com os laudos, houve perda de 60% de sua capacidade, e que, independentemente da conclusão do perito, “é fato notório” que a perda de um braço acarreta prejuízos ao trabalhador, não só reduzindo sua capacidade de trabalho como dificultando seu reingresso no mercado de trabalho. A decisão, portanto, está de acordo com a jurisprudência do TST sobre o tema. 



Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho

Trabalhador de mina de carvão é indenizado por agravamento de doença pulmonar


Um trabalhador de mina de carvão será indenizado em R$ 15 mil e receberá pensão vitalícia devido a doença pulmonar ocupacional. A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento a agravo de instrumento da Copelmi Mineração Ltda., que alegava que o trabalhador “fumou durante quase vinte anos” e possuía histórico de problemas pulmonares desde a infância. 

A condenação foi imposta pela Justiça do Trabalho da 4ª Região (RS). Apesar de ficar constatado que os problemas de saúde não estavam “plenamente associados” às atividades na mina de carvão, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a indenização por considerar que a atividade em minas é “técnica e normativamente insalubre” e, embora as condições de trabalho tenham causado apenas “discreto distúrbio funcional de grau leve do aparelho respiratório”, havia nexo de causalidade entre a saúde do trabalhador re sua atividade profissional.

O Regional entendeu ainda que caberia à empresa tomar as medidas necessárias para corrigir ou, no mínimo, amenizar as “condições impróprias” a que foi submetido o trabalhador. E entendeu que, “embora mínima”, a redução da capacidade de trabalho é permanente e acarretou “prejuízos irreversíveis na sua esfera moral e profissional”.

Ao analisar o recurso da empresa no TST, o relator, ministro Maurício Godinho Delgado, observou que, embora não se possa presumir a culpa em diversos casos de dano moral – em que a culpa tem de ser provada pelo autor da ação -, no caso de doença ocupacional, profissional ou de acidente de trabalho a culpa do empregador é presumida, porque a empresa tem o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do local de trabalho.

O ministro Maurício Godinho afirmou ainda que a alegação de que o trabalhador tinha problemas pulmonares desde a infância, além de ser fumante, não poderia ser examinada por não ter sido analisada anteriormente pelo TRT, ou seja, não foi prequestionada, nos termos da Súmula 297 do TST. Ele também não aceitou a tese de desproporcionalidade entre o dano causado, no caso a doença, e o valor da indenização por dano moral. Para o ministro, a condenação está plenamente de acordo com a situação do processo.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Atos Inseguros

Os atos inseguros são responsáveis por simples, até os grandes acidentes que ocorrem diariamente. Tecnicamente falando, Ato Inseguro são aquelas situações que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido a possibilidade do mesmo acidentar-se.
Um ato inseguro deriva de diversos fatores, São condutas adotadas que possivelmente conduzem ao acidente. Podem ser classificados em três tipos:


· consciente: quando se tem o conhecimento da exposição ao perigo;
· inconsciente: quando as pessoas não têm conhecimento da situação de perigo;
· circunstanciais: sabendo ou não da situação de perigo, as pessoas realizam ações
inseguras. Como exemplo, cita-se o salvamento de uma pessoa em situação de
perigo, ou a tentativa de evitar prejuízo para a empresa, por iniciativa própria ou por 
ordens superiores.





quarta-feira, 13 de abril de 2011

Profissionais do sexo podem obter auxílio do INSS

Reconhecidos pelo Ministério do Trabalho desde 2002, os profissionais do sexo começaram a ser aceitos nos registros do INSS somente em dezembro de 2010, após o travesti Lilith Prado, de 32 anos, do Mato Grosso, conseguir se tornar uma segurada da Previdência. O que, à primeira vista, parece apenas a mudança do nome de cadastro previdenciário pode fazer a diferença para esses trabalhadores, especialmente na questão do auxílio-doença.
— Preciso ter minha profissão reconhecida, pois isso pode me garantir a cobertura de auxílio-doença em caso de um problema de saúde relacionado à minha atividade. Dependendo do problema, se eu tivesse apenas um registro de autônoma, não conseguiria o afastamento, pois o perito poderia alegar que ela não afeta meu trabalho — disse Lilith.
Segundo o INSS, o problema no Mato Grosso seria pontual, pois o sistema em outros locais já estaria preparado para reconhecer o profissional do sexo, embora a rede que interliga as agências seja nacional. O instituto não informa se haveria outros registros do tipo no país, já que seu cadastro impossibilita esse tipo de busca.
Os profissionais do sexo estão enquadrados no Código Brasileiro de Ocupação (CBO) de número 5.198. O grupo inclui garoto(a) de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta e trabalhadores do sexo.
Cadastro
Profissionais do sexo podem se cadastrar no INSS como autônomos. Para isso, podem utilizar o site www.previdencia.gov.br ou agendar o atendimento pelo telefone 135.
Pagamento
A contribuição será de 20% sobre o rendimento. Assim, para cada mil reais é preciso recolher R$ 200. Quem quiser contribuir sobre o salário mínimo (R$ 545) pode ter uma alíquota menor, de 11% (R$ 59,95). Mas, neste último caso, não é possível pedir a aposentadoria por tempo de contribuição, apenas a por idade.

Fonte:extra.globo.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

Explosão de caldeira em Blumenau


Entre os hóspedes, estão turistas estrangeiros e atletas, que participam de um torneio de tênis que ocorre na cidade esta semana. Foto: Jaime Batista da Silva/vc repórter
Foto: Jaime Batista da Silva

Explosão em caldeira destruiu dois andares do hotel Plaza, em Blumenau
A explosão de uma caldeira destruiu dois andares do hotel Plaza, na rua Curt Hering, no centro de Blumenau, em Santa Catarina. O incidente ocorreu por volta das 6h desta terça-feira, segundo os Bombeiros, que continuam no local.
Peritos também estão no hotel investigando a causa do acidente. Informações prévias apontam que um vazamento de gás motivou a explosão.Segundo um funcionário do hotel, os hóspedes estão retirando seus pertences, já que o hotel aguarda um laudo do Corpo de Bombeiros para saber se eles poderão continuar hospedados. 
Não há informação de feridos. Entre os hóspedes estão turistas estrangeiros e atletas, que participam de um torneio de tênis que ocorre na cidade esta semana.
Fonte: http://noticias.terra.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Projeto classifica amianto como resíduo industrial perigoso

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 176/11, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que classifica o resíduo de amianto ou asbesto como resíduo industrial perigoso. São considerados perigosos os resíduos provenientes de atividade de mineração ou industrialização e também os produtos que contenham restos industriais de amianto ou asbesto.
Segundo o projeto, esses resíduos deverão ser depositados em aterro próprio para resíduos industriais perigosos, com base em classificação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As empresas que não cumprirem as determinações estarão sujeitas a penas de advertência, multa de 6.304 Ufirs (R$ 6.708) ou interdição.
Mendes Thame lembra que o amianto já é proibido em 36 países e, como matéria-prima, é classificado pela Organização Mundial da Saúde como "reconhecidamente cancerígeno para os seres humanos".
A proposta de Mendes Thame é idêntica ao PL 1619/03, do ex-deputado Edson Duarte, que foi arquivada em 2010.
Na legislatura passada, um grupo de trabalho da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara propôs a eliminação do amianto da cadeia produtiva brasileira. O relatório, no entanto, não chegou a ser votado pela comissão.
Tramitação
O PL 176/11 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: "Agência Câmara de Notícias"

Uso de agrotóxicos

Anvisa, CNA e pequenos agricultores divergem sobre uso de agrotóxicos

Brasil é o país que mais usa defensivos agrícolas no mundo, produtos que podem provocar mutações genéticas entre outros efeitos negativos.
Beto Oliveira
Dep. Padre João  (PT-MG), fala sobre a comercialização, fiscalização e utilização de agrotóxicos nas lavouras do país e a consequênte contaminação dos alimentos e demais produtos agrícolas
O deputado Padre João preside subcomissão que analisa o uso de agrotóxicos no País.
Participantes de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, nesta quinta-feira, divergiram radicalmente sobre o uso de agrotóxicos no Brasil.

Enquanto a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu a modernização do uso desses insumos, um representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma deputada apontaram os efeitos negativos para a saúde humana. Já o representante dos pequenos agricultores defendeu o fim do uso dos agrotóxicos.

O tema foi discutido como parte do Dia Mundial da Saúde, comemorado hoje. Na audiência, foi ressaltada a influência dos agrotóxicos na qualidade de vida dos brasileiros.

O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo. Foram usados cerca de 1 bilhão de litros em 2009, segundo dados do Sindicato Nacional para Produtos de Defesa Agrícola.
Consequências neurotóxicasDe acordo com o diretor da Anvisa José Agenor Álvares, os agrotóxicos podem provocar tontura e dor de cabeça, consequências conhecidas como neurotóxicas. “São questões neurológicas ou mutagênicas, que podem alterar alguns genes das pessoas.”
Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 115 pessoas morreram contaminadas com agrotóxicos e quase 4 mil ficaram intoxicadas com o produto em 2009. Pesquisas da Anvisa também mostram contaminação acima da permitida por lei em alguns alimentos, como o pimentão.

Um estudo divulgado no mês passado, mostrando que a contaminação por agrotóxicos vai além da alimentação, preocupa a deputada Celia Rocha (PTB-AL). Segundo ela, “pesquisadora da Universidade Federal do Mato Grosso detectou no leite de 62 mulheres a presença de dois a seis tipos de agrotóxicos, inclusive um proibido no Brasil desde 1999”.
Fim dos agrotóxicos
O representante da Secretaria Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores, Valter Israel, lembrou que o Dia Mundial da Saúde marcou o lançamento de uma campanha permanente contra o uso de agrotóxicos.
Ele ressaltou que é possível produzir de maneira diferente. “A nossa discussão não é a do agrotóxico genérico, que está rolando por aí. Não é de como nós vamos organizar a produção com agrotóxico com baixo custo, e sim de como vamos organizar a produção sem agrotóxicos.”
Modernização do Uso
Já o representante da Confederação Nacional da Agricultura, Aléssio Maróstica, diz que é impossível produzir alimentos para os brasileiros e para exportação sem usar esses defensivos químicos.
Segundo ele, é necessário “modernizar a aplicação” dos defensivos agrícolas existentes e já em uso no Brasil. “Sem os agrotóxicos, vai ser muito difícil nós termos alimentação para todos”, diz Aléssio.
Subcomissão 
O debate desta quinta-feira foi o ponto de partida de uma subcomissão especial criada para avaliar as consequências do uso de agrotóxicos para o País. O presidente do colegiado, deputado Padre João (PT-MG), informou que, nos próximos meses, os deputados vão analisar a relação dos agrotóxicos com os trabalhadores, com o meio ambiente e com os consumidores dos produtos agrícolas.

Ao final dos trabalhos da subcomissão, acrescentou o parlamentar, será divulgado um relatório que mostre quais pontos da lei e da ação do Estado devem ser melhorados na área.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Engenheiros de Segurança devem desenvolver novas habilidades





Foi-se o tempo em que para ser um bom engenheiro de Segurança do Trabalho era necessário somente conhecimento técnico e da legislação em saúde e segurança. Estes requisitos ainda são imprescindíveis, mas a profissão vem evoluindo desde que o cargo surgiu, por decreto lei, em 1944, incluindo a presença desses profissionais no quadro do então Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. As mudanças ocorridas no ambiente laboral ao longo dessas mais de seis décadas exigem do profissional da atualidade um perfil com conhecimento dos processos de trabalho, das legislações trabalhista, previdenciária e ambiental brasileira e estrangeira, e, principalmente com cultura de gestão.

"No dia a dia o engenheiro de segurança deve ser visto como um gestor da Segurança e Saúde Ocupacional, com ações que envolvam, além do gerenciamento, estudos estatísticos de segurança, administração de decisões de impacto corporativo, investimentos financeiros, gestão do SESMT e um olhar voltado para o comportamento humano", opina o engenheiro de Segurança do Trabalho, Luiz Carlos Roma Paumgartten. Para assumir as novas responsabilidades e enfrentar os desafios, a formação e a qualificação profissional aparecem como importantes aliadas dos especialistas. Nas próximas páginas Proteção abordará o surgimento e desenvolvimento da Engenharia de Segurança do Trabalho no Brasil, destacando a opinião de experientes especialistas sobre temas como perfil exigido pelo mercado, competências do engenheiro de segurança e, finalmente, tendências para o futuro da profissão.

Para entender como a profissão de engenheiro de Segurança do Trabalho surgiu é preciso reportar-se a 1944, um ano após a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nessa época, a instituição da CLT fez com que as atividades do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, como era chamado, aumentassem. Demandas relativas à promoção e execução da proteção ao trabalho e organização social ganharam corpo no órgão, fazendo com que o mesmo criasse o cargo de engenheiro de Segurança do Trabalho em seu quadro único, uma vez que até então não dispunha de profissionais especializados para atuar nessas questões.

Na década de 1960, quando o Brasil ficou tristemente conhecido como campeão dos acidentes de trabalho, devido aos números ascendentes impulsionados pelo desenvolvimento econômico desenfreado, surge um projeto de lei (nº 21, de 1965), proposto pelo senador fluminense Vasconcelos Torres, dispondo sobre a profissão de agente de segurança industrial. "Tínhamos nessa década o que considero a primeira geração de profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho. Eram praticamente autodidatas, com experiência prática vivida com acidentes graves e fatais", recorda o engenheiro de Segurança do Trabalho e presidente da Organização Brasileira das Entidades de Segurança e Saúde no Trabalho e do Meio Ambiente (OBESST), Leonídio Ribeiro Filho.
VisibilidadeCom o objetivo de trocar experiências, alguns profissionais de Engenharia criaram o Grupo de Estudos de Higiene e Segurança do Trabalho (GEHST), que levantava como principal bandeira, a necessidade de profissionalização na área de Segurança e Saúde no Trabalho. No VIII Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, em 1969, o grupo chegou a propor um currículo básico de formação profissional.

O crescimento e a divulgação da profissão de engenheiro de Segurança do Trabalho começou a ganhar corpo com a edição da portaria nº 3.237, de 27 de julho de 1972, que criou o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), instituindo que o engenheiro de Segurança do Trabalho fosse um dos profissionais a compor este serviço obrigatório em determinadas empresas.

Fonte: Revista Proteção

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Visita técnica



Dia 02 de Abril de 2011, os alunos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, da Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP - Caçador /SC, acompanhados pela Drª. Nádia de Souza realizaram visita técnica na empresa Adami S/A no município. Os pós-graduandos agradecem a empresa que gentilmente cedeu tempo e espaço para  prática de atividades relacionadas a Segurança no Trabalho. Obrigado!