quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desde catástrofe de março, Japão faz primeira simulação

Dois dias depois de eleito, o novo primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, participou hoje (1º) do treinamento feito anualmente no aniversário do pior terremoto da história do Japão, o de Kantô - que gerou mais de 100 mil mortos e 37 mil desaparecidos, em setembro de 1923. Foi o primeiro exercício nacional de simulação após o terremoto seguido de tsunami, em 11 de março deste ano, cujos impactos se agravaram com os acidentes nucleares decorrentes da catástrofe.
Para as autoridades japonesas, a prioridade é repensar as medidas de prevenção no país. Como parte do exercício, o primeiro-ministro convocou uma reunião de urgência fictícia, baseada na hipótese de um tremor de magnitude 7,3 graus na escala Richter ter atingido Tóquio.
Paralelamente, a polícia simulou um controle excepcional do tráfego em 100 pontos da capital japonesa. Passageiros de trens e metrôs foram encaminhados a abrigos, simulando uma suspensão de todos os serviços ferroviários.
A companhia que administra uma usina nuclear na região central do Japão fez um teste de comunicação, simulando a perda total de alimentação elétrica das instalações, em caso de tsunami. O superaquecimento do combustível nos reatores causa explosões de hidrogênio e vazamento de resíduos radioativos.
A simulação foi baseada no que ocorreu em 11 de março deste ano, quando uma onda gigante atingiu o litoral Nordeste do país e interrompeu os circuitos elétricos, paralisando os sistemas de resfriamento da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi.
O acidente nuclear na região de Fukushima atingiu nove cidades, mas em três os impactos foram considerados mais significativos - Miyagi, Iwate e Fukushima. Populações inteiras tiveram de deixar suas casas, alterar a rotina e adaptar-se a um novo sistema de vida em decorrência das explosões e vazamentos radioativos. Com informações da emissoras estatais de televisão do Japão, NHK, e de rádio da França, RFI.
Fonte: Revista Exame

Não poderia deixar de postar essa iniciativa de um país exemplo! 
Após os fatos ocorridos em março deste ano, receberam dinheiro da Cruz Vermelha Internacional e após constatado que os prejuízos foram menores que os avaliados, devolveram o dinheiro, ISSO MESMO! Devolveram o dinheiro para que a Cruz Vermelha possa enviar para países que precisam mais! Além disso, no processo de reconstrução, entre os escombros encontraram em torno de 76 milhões, dos quais 96% foram devolvidos aos proprietários ou famílias. Exemplo de cultura, exemplo de honestidade. 
Agora pergunto: E se acontecesse um desastre dessa amplitude no nosso país, quantos morreriam? Quais seriam as consequências? Qual o preparo que temos para desastres? No seu estado, município ou bairro, há algum plano de emergência? Quais os subsídios que o governo oferece? Oferece prevenção ou apenas lonas para a população?   


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